Calma, Roger não virá! Mimo esclarece participação da Banda Ultraje a Rigor no Festival
Um vídeo do festival Mimo anunciando os participantes da edição 2018 do festival causou bastante polêmica. Trazendo entre as atrações anunciadas a banda Ultraje a Rigor, o vídeo gerou polêmicas quase que instantaneamente, especialmente entre as mulheres da cidade, preocupadas com a repercussão que a participação de um artista reconhecidamente misógino e reacionário como Roger poderia ter, especialmente às vesperas da eleição presidencial. Grupos foram formados no Facebook e em outras redes sociais, e até um abaixo-assinado contra a vinda do pretenso roqueiro foi criada. Mas caaaaaaaaaaalma, gente, foi só uma leve confusão.
A produção do MIMO entrou em contato conosco imediatamente, esclarecendo que a participação da banda se resume a um documentário sobre sua criação que será exibido no evento. Não haverá, portanto, segundo o Mimo, participação de qualquer membro da banda no evento.
Esclarece a produção do festival, que, após uma conversa com a Coordenadora de Comunicação Luciane Araújo, “…reiteramos que o MIMO Festival, primeiramente, respeita e apoia a luta do grupo de mulheres de Paraty pela defesa da igualdade de direitos para todos, e reforça que o Festival é dirigido por mulheres, que também rejeitam qualquer comportamento machista e homofóbico.
O filme ULTRAJE foi escolhido por uma comissão julgadora formada por críticos e especialistas para participar do Festival de Cinema por apresentar a trajetória de uma das mais importantes bandas do rock brasileiro da década de 1980. Como o foco do documentário não é o seu vocalista, que se tornou essa pessoa reacionária e misógina, foi considerado uma obra com grande valor artístico que merece ser vista pelo público. O filme volta-se exclusivamente para a história musical da banda, sem nenhuma conotação às polêmicas que envolvem o cantor Roger.”

Guido Nietmann é fotógrafo e mora há 7 anos em Paraty. Em parceria com a fotógrafa Roberta Pisco, criou a Fotos Incríveis, empresa especializada que atua com fotografia imobiliária, gastronômica, fotografia aérea, fotografia de produtos e também com ensaios. Apaixonado por Paraty, não se cansa de retratar as belezas da cidade e nutre uma paixão especial pela Igreja de Santa Rita!
Contato e mais informações: www.fotosincriveis.com.br
O tempo todo eu vejo “artistas” defendendo presidiários. Vejo até “artistas” defendendo quem nunca defendeu a liberdade de expressão ou a arte, como Fidel Castro. Vejo essa mesma turma enaltecendo gente como Che Guevara, que fuzilava homossexuais.
Apesar de não concordar com nenhum deles, e de considerar isso tudo uma obra prima da hipocrisia brasileira, faço questão de que todos eles sejam livres pra expressar suas opiniões, por mais absurdas e asquerosas que sejam.
Toda essa retaliação ao Roger a a qualquer um que pense diferente, fora do padrão “exigido e abençoado” pela “classe artística”, mostra que na verdade os grandes vilões são aqueles que punem a liberdade de expressão, que se auto-proclamaram defensores de tudo o que é certo e justo segundo suas crenças. Esses sim são os verdadeiros fascistas, muito piores que o próprio Bolsonaro. Hipócritas que agem exatamente como os seguidores de Hitler, que fizeram as piores cagadas da história certos de que estavam fazendo a coisa certa.
Espero que reflitam e cresçam.
(E não! Não sou eleitor do Bolsonaro)
Marcos, respeito sua opinião mas se alguém se posiciona de forma machista, preconceituosa ou misógina, não merece ganhar um real do meu dinheiro – nem que seja o que paguei em impostos.
O jeito que vc imagina que eu me comporte não representa o que eu sou. Apoiar Bolsonaro, ainda que ele fosse misógino, homofóbico ou machista não faz de mim alguém que pense igual a ele. Só a sua idiotice faz isso acontecer em sua mente lavadinha .
Quem apoia misóginos, racistas e homofóbicos, é porque, no MÍNIMO, não tem ética pra se erguer contra esse tipo de posicionamento. Já diz o ditado, ‘quem cala consente…’