Aneis inteligentes auxiliam no monitoramento da saúde.

Vale a pena investir em smartwatches e anéis inteligentes para monitorar a saúde?

Veja como o uso responsável dos smartwatches e anéis inteligentes, levando em conta suas limitações, pode auxiliar no monitoramento da saúde.

Nos últimos anos, smartwatches e anéis inteligentes têm conquistado cada vez mais espaço no mercado, sendo aclamados por sua capacidade de monitorar a saúde dos usuários. Com a promessa de acompanhar dados como a frequência cardíaca, o sono e até mesmo mudanças na temperatura corporal, esses dispositivos se tornaram ferramentas acessíveis para quem deseja monitorar o próprio bem-estar.

Além disso, a conveniência de ter essas informações no pulso é um atrativo para quem busca manter o controle da saúde de forma prática. Porém, mesmo com as vantagens que esses dispositivos oferecem, especialistas alertam para o risco do monitoramento excessivo e a falta de precisão em alguns casos.

Embora eles possam ser eficazes para detectar alterações sutis no corpo, como um aumento na temperatura ou flutuações na frequência cardíaca, esses dados nem sempre são um reflexo fiel do estado de saúde do usuário. A confiança nos dispositivos exige cuidados, pois o uso indiscriminado pode gerar preocupação desnecessária e, em alguns casos, desinformação.

O monitoramento de saúde ao alcance do usuário

Esses dispositivos permitem que os usuários monitorem, de forma constante, sinais do corpo. Um exemplo é o anel inteligente Oura, que pode detectar alterações sutis, como um aumento de temperatura ou sono agitado, antes mesmo de o usuário perceber. Em alguns casos, esses alertas podem indicar problemas de saúde, ajudando a tomar decisões rápidas, como procurar ajuda médica.

Porém, há uma linha tênue entre a utilidade desses dispositivos e o monitoramento excessivo. Para muitos médicos, a confiança nos dados gerados por essas ferramentas pode ser problemática. Isso porque, embora possam fornecer informações úteis, elas nem sempre são precisas. O dispositivo pode, por exemplo, registrar um aumento temporário na frequência cardíaca, o que nem sempre significa um problema sério.

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Monitoramento do sono.

Precisão e confiança nos dados

Profissionais de saúde como Helen Salisbury, médica no Reino Unido, alertam para o risco de os pacientes se tornarem dependentes dessas medições. Eles podem começar a se preocupar com pequenas flutuações, quando, na realidade, essas variações são normais e não necessitam de acompanhamento médico.

Além disso, muitos médicos preferem fazer os exames tradicionais, com equipamentos profissionais, para obter uma análise mais confiável. A tecnologia pode incentivar hábitos saudáveis, mas os dados coletados pelos dispositivos devem ser usados com cautela. Isso porque, apesar de suas vantagens, eles não substituem uma consulta médica adequada.

A precisão dos dados depende de diversos fatores, como o uso contínuo do dispositivo e a localização do sensor, o que pode impactar o resultado. Smartwatches e anéis inteligentes têm seu valor, mas é importante saber usá-los da maneira certa.

Eles são ótimos para incentivar a atividade física e o monitoramento de saúde, mas não devem ser considerados como diagnósticos definitivos. O melhor caminho é usá-los como ferramentas complementares, sempre com a orientação de um profissional de saúde.

Confira como funciona o anel inteligente.