Montadoras como Hyundai, BMW e Honda mostram tecnologias que prometem transformar o carro em um espaço inteligente e pessoal.
Confesso que fiquei de boca aberta com o que vi na CES 2025. Parece que a ideia de um carro ser apenas um meio de transporte está ficando para trás. As montadoras estão investindo pesado em transformar o interior dos veículos em um verdadeiro espaço interativo e personalizado. E eu não sei se amo isso ou se fico com medo de tanta tecnologia no volante.
O para-brisa virou uma tela gigante
A Hyundai deu o que falar com um display holográfico que ocupa o para-brisa inteiro. Ele projeta de tudo: velocidade, alertas de segurança e até entretenimento para os passageiros. Dá para assistir a um filme no banco da frente sem que o motorista veja nada disso. A promessa é clara: manter o condutor focado e os outros ocupantes entretidos. Mas aí eu me pergunto: será que não estamos complicando demais o simples ato de dirigir?
A BMW também entrou no jogo com o iDrive panorâmico. Um display no para-brisa inferior projeta informações e é controlado por toque ou comandos de voz. Prático? Parece. Distração? Talvez. Fico dividido entre o fascínio por essas inovações e o receio de elas tirarem a essência da condução.
IA no volante e personalização ao extremo
Agora, a Honda e a Sony Honda Mobility trouxeram ideias ainda mais futuristas. O Afeela 1, por exemplo, vai ter um assistente de voz que conversa com você durante a viagem. Parece coisa de ficção científica, né? E ainda promete se adaptar ao uso com o tempo. É o futuro do relacionamento motorista-carro, mas será que precisamos mesmo de um veículo que fala mais que a gente?
E nem só de conforto vivem essas novidades. As montadoras estão investindo em energia sustentável e redes de carregamento para facilitar a vida de quem aposta nos elétricos. A Honda prometeu 100 mil estações de carregamento até 2030. É um passo importante, mas ainda temos um longo caminho para deixar isso acessível a todos.
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