De Céline Dion a Lady Gaga, momentos inesquecíveis das cerimônias de abertura dos Jogos Olímpicos.
Nos Jogos de Paris 2024, Lady Gaga e Céline Dion encantaram o público, continuando uma tradição de apresentações marcantes. Vamos relembrar algumas das performances mais icônicas que fizeram história nas Olimpíadas.
Céline Dion (1996)
O show de 2024 não foi a primeira vez em que a diva canadense se apresentou no evento olímpico. Nos Jogos de Atlanta, em 1996, a cantora Céline Dion foi convidada para a cerimônia de abertura.
Sua performance de “The Power of the Dream” emocionou o público e se tornou um símbolo daquele evento. Dion, conhecida por sua poderosa voz e presença de palco, inspirou naquele momento a todos os ouvintes.
Além disso, a cantora fez questão de doar seu cachê para um fundo de apoio a atletas canadenses, o que reforçou ainda mais seu impacto positivo naquele ano. Nada mau para quem, em 1997, passaria a ser ouvida pelo planeta inteiro mais uma vez, com a música-tema de Titanic, certo?
Gilberto Gil, Caetano Veloso e Anitta (2016)
Não tem pra ninguém: a cerimônia de abertura dos Jogos Olímpicos do Rio de Janeiro, em 2016, trouxe nada mais, nada menos, que o carnaval para dentro do estádio. Gilberto Gil, Caetano Veloso e Anitta foram os destaques musicais, representando diferentes gerações e estilos da música brasileira.
Gil e Veloso, ícones da Tropicália, trouxeram a riqueza da música popular brasileira, enquanto Anitta, desde aqueles dias despontando como estrela internacional, representou a nova geração. Juntos, eles criaram aquele momento inesquecível que capturou a espontaneidade e a alegria do nosso país, unindo todo mundo: brasileiros orgulhosos e estrangeiros que estavam de visita.
Lady Gaga e Céline Dion (2024)
Nas Olimpíadas de Paris 2024, as performances de Lady Gaga e Céline Dion foram os pontos altos da cerimônia de abertura. Lady Gaga, conhecida pelos seus excentrismos e suas performances poderosas, trouxe uma energia vibrante ao evento, reinventando o cabaré, tradicionalmente francês.
Cantou na língua local, vestida de plumas, o hit “Mon Truc en Plumes”. Mesmo que não tenha participado ao vivo (ainda bem, porque na hora do evento chovia cântaros e as plumas ficariam mirradas), a apresentação deixou o público encantado.
Céline Dion, por sua vez, emocionou novamente as multidões com sua voz inconfundível. Sem cantar em público há alguns anos, desde que tornou notória sua condição física restringida pela Síndrome da Pessoa Rígida, Céline cumpriu o prometido. Ela bem disse que cantaria de novo, e assim o fez, com uma belíssima interpretação de “Hymne a l’Amour” (ou “hino ao amor”), maior sucesso de Edith Piaf.
Sua participação relembrou a apresentação icônica de 1996, mas com um toque clássico e refinado, mostrando que ainda tem muito para revolucionar no mundo da música.
Performance em alta
Longe de ser só um megaevento extremamente pensado, as aberturas musicais dos Jogos Olímpicos sempre dão um jeitinho de valorizar os artistas que estão no coração do povo: foi assim com Gaga, Céline (nas duas vezes), ou Anitta.
Não só isso, as performances também destacam valores como a unidade, a paz e a celebração das diversidades culturais. Afinal, é pra isso que as competições internacionais servem: integrar todos os povos num lugar só, unidos para o mesmo propósito, exaltando o esporte e tudo o que o corpo humano é capaz de alcançar.
Cada uma dessas performances trouxe algo único para os Jogos, desde a emotividade e generosidade de Céline Dion até a energia vibrante dos artistas brasileiros, da velha guarda ou novíssimos, e o ritmo luxuoso da reinvenção do cabaré pela Lady Gaga. Os shows de abertura se tornaram momentos icônicos, que são celebrados por fãs ao redor do mundo.
As cerimônias de abertura dos Jogos Olímpicos, além de serem uma etapa esperada do maior evento desportivo do mundo, são uma oportunidade para o país anfitrião mostrar sua cultura e para artistas de todo o mundo deixarem sua marca.
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