Com capa amarela e traços kawaii, a personagem mistura tradição católica e cultura pop japonesa em uma abordagem ousada.
Quando você imagina o Vaticano, a última coisa que passa pela sua cabeça é um personagem de anime, certo? Pois bem, prepare-se para mudar de ideia. Luce, a nova mascote inspirada na cultura pop japonesa, é o centro de uma estratégia ousada da Igreja Católica para atrair jovens às celebrações do Jubileu de 2025.
Criada pelo artista Simone Legno, cofundador da famosa marca Tokidoki, Luce é uma mistura única de tradição e modernidade. Com capa de chuva amarela, botas enlameadas e um cajado que simboliza a jornada espiritual, a personagem já conquistou as redes sociais.
A estética kawaii não só cativou fãs de anime como também gerou debates calorosos sobre a tentativa do Vaticano de modernizar sua comunicação.
Tradição e modernidade em harmonia?
O Vaticano tem deixado claro que a ideia de Luce é dialogar com diferentes gerações e culturas, especialmente os mais jovens, que estão cada vez mais conectados a universos digitais e culturais distintos.
Essa abordagem é inovadora, mas, como era de se esperar, também enfrenta resistência. Críticos mais conservadores questionam se isso compromete a identidade tradicional da Igreja. Por outro lado, o engajamento nas redes sociais, incluindo fanarts e memes, mostra que a iniciativa tem potencial de gerar impacto positivo.
Veja sobre a repercussão:
De Roma a Osaka: Luce ganha o mundo
Luce já fez sua estreia em grande estilo na Lucca Comics & Games, maior convenção europeia de cultura pop, e será o rosto do pavilhão do Vaticano na Expo Mundial de Osaka, em 2025. Tudo isso dentro do contexto do Jubileu, que, como sempre, terá Roma como palco principal. Este ano, o tema será a peregrinação, e Luce simboliza essa jornada com um toque contemporâneo.
Falar diretamente com o público jovem nunca foi tão desafiador, mas ver o Vaticano usar elementos da cultura pop para isso é, no mínimo, fascinante. Luce é mais do que uma mascote. É um sinal de que, mesmo as instituições mais tradicionais, precisam encontrar novas formas de se conectar.
E aí, você acha que Luce vai trazer a juventude para mais perto da fé?
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