Cientistas revelam que o asteroide Bennu, com energia equivalente a 22 bombas atômicas, pode colidir com a Terra em 2182
O asteroide Bennu, uma rocha espacial com mais de 4,5 bilhões de anos de história, está oficialmente na lista das maiores ameaças à Terra. Recentemente, cientistas determinaram uma data de possível impacto: 24 de setembro de 2182. Embora pareça distante, o risco já mobiliza a NASA e cientistas ao redor do mundo para desenvolverem estratégias de defesa planetária.
O Bennu passa próximo à Terra a cada seis anos, o que permite que seja estudado de perto. Os especialistas estimam que, se ele colidir com o planeta, a energia liberada será 22 vezes maior do que uma bomba atômica. Esse cenário seria catastrófico, e, por isso, a NASA já está em ação para mitigar o risco. Em uma missão que entrou recentemente em sua fase final, uma sonda foi enviada para coletar amostras do asteroide e ajudar os cientistas a entenderem melhor sua composição e trajetória.
Missão da NASA e análise do Bennu
Sete anos atrás, a NASA lançou a missão OSIRIS-REx, uma sonda projetada para viajar até Bennu e trazer informações cruciais para prevenir uma colisão com a Terra. Recentemente, a sonda voltou com amostras do asteroide, que revelaram um passado surpreendentemente abundante em água. Essa descoberta sugere que Bennu pode ter se originado de um corpo celeste com oceanos, o que abre novas perguntas sobre a formação de asteroides e a origem dos elementos essenciais para a vida.
As amostras também indicam que Bennu contém moléculas orgânicas semelhantes às que existiam nos primórdios da Terra, reforçando a teoria de que asteroides podem ter desempenhado um papel importante no surgimento da vida. A análise do material será fundamental para planejar estratégias para desviar o asteroide caso ele siga uma rota de impacto.
Relíquia do Sistema Solar
Além do risco que representa, Bennu é uma verdadeira relíquia do sistema solar, preservando elementos que remontam ao início da formação dos planetas. Esse corpo celeste passou por bilhões de anos de história cósmica, sobrevivendo a colisões e mudanças que moldaram o universo que conhecemos. Para os cientistas, ele oferece uma janela única para entender a origem do nosso próprio sistema e talvez até da vida na Terra.
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