Você mal começou a se acostumar com o 5G, e o 6G já está no horizonte. Segundo a Ericsson, as primeiras redes móveis de sexta geração devem entrar em operação até 2030, e o que está por vir promete mudar a forma como nos conectamos ao mundo.
O relatório Ericsson Mobility Report revelou que o 6G trará mais velocidade, menor latência e maior eficiência energética. É muito mais do que um simples upgrade do 5G — estamos falando de novas possibilidades tecnológicas que eram pura ficção científica até agora.
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O que o 6G promete entregar?
Embora os detalhes técnicos ainda estejam em definição, as primeiras ideias são impressionantes:
- Velocidade sem precedentes e eficiência energética aprimorada, garantindo conexões mais rápidas e sustentáveis;
- Realidade mista e comunicação holográfica, tornando possível interagir com hologramas em tempo real;
- Objetos virtuais que “conversam” com o mundo físico, como um assistente digital que entende seu ambiente e reage a ele;
- IA integrada à rede, capaz de coletar, processar e interpretar dados em tempo real, criando mapas dinâmicos de ambientes;
- Conectividade via satélite, expandindo a cobertura para áreas remotas e oferecendo acesso global.
Coreia do Sul lidera a corrida pelo 6G
A Coreia do Sul, sempre pioneira em telecomunicações, quer ser a primeira a disponibilizar o 6G comercialmente já em 2028. Isso adianta em dois anos o cronograma esperado e coloca o país à frente na revolução tecnológica.
Enquanto isso, outros avanços continuam a surgir. Estudos indicam que as mesmas faixas de frequência do 5G serão reaproveitadas, com a adição de novas bandas, como a de 6 GHz, atualmente usada por redes Wi-Fi.
Conclusão: um futuro conectado como nunca
O 6G vai além da internet móvel. Ele promete transformar a maneira como interagimos com tecnologia, tornando-a uma extensão quase natural do nosso mundo físico. Embora ainda estejamos no início da era do 5G, é impossível não imaginar o impacto que essa nova geração de redes terá em nossas vidas. A pergunta não é mais “se”, mas sim “quando”.