A empresa planeja introduzir inteligência artificial como “usuários” nas redes sociais, ampliando interações e engajamento.
A Meta, responsável pelo Facebook e Instagram, planeja uma mudança ousada para 2025: incluir bots de inteligência artificial (IA) atuando como “usuários” nas redes sociais.
Esses bots não só publicarão conteúdos, mas também interagirão com pessoas, criando um ambiente mais ativo e dinâmico.
A estratégia reflete a necessidade da empresa de recuperar o engajamento perdido, especialmente entre os mais jovens, que têm reduzido suas postagens nas plataformas.
Apesar do potencial de inovação, a ideia levanta questionamentos. Será que os usuários aceitarão interações automatizadas como naturais?
Além disso, a preocupação com conteúdos imprecisos gerados por IA e possíveis implicações éticas coloca o projeto sob escrutínio. Ainda assim, a Meta aposta que a tecnologia será um diferencial para revitalizar suas redes.
Bots que publicam e interagem
Esses bots poderão produzir conteúdos e participar de interações como se fossem usuários reais. Segundo informações divulgadas pelo Financial Times, a Meta está desenvolvendo produtos de IA para gerar publicações e engajamento nas redes.
A ideia é criar uma dinâmica que incentive os usuários humanos a voltarem a participar ativamente.
Por outro lado, há desafios. A presença de bots nas redes pode aumentar o volume de conteúdos imprecisos ou irrelevantes, algo que a Meta já enfrenta com a IA generativa.
Ainda assim, a empresa parece confiante de que essa tecnologia pode ajudar a equilibrar o ambiente digital e atrair o público jovem, que tem migrado para outras plataformas.
Mais interação ou mais polêmica?
Embora a proposta seja inovadora, ela não deixa de gerar dúvidas. Como diferenciar um bot de uma pessoa real? Como garantir que essas interações serão éticas e úteis?
O uso de bots pode ser visto como uma solução criativa para manter as redes sociais mais dinâmicas, mas também levanta preocupações sobre privacidade, confiabilidade e a natureza das relações digitais.
Além disso, a Meta precisa enfrentar um dilema: enquanto busca engajamento, deve evitar que as redes sejam invadidas por conteúdos artificiais que afastem usuários reais.
A transparência e o uso responsável da tecnologia serão fatores cruciais para o sucesso dessa aposta.
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