Os contratos de namoro estão bombando! Este fenômeno curioso tem sido, para nossa surpresa, cada vez mais comum no Brasil, após o tema ter ganhado destaque recentemente com o jogador de futebol Endrick.
O documento, o qual é assinado pelas partes interessadas, estabelece os termos e condições de um relacionamento amoroso sem configurar união estável, tem se tornado uma prática popular entre casais que desejam preservar seus patrimônios e evitar conflitos judiciais futuros.
Menino Endrick saiu na frente
O namoro de Endrick, jogador do Palmeiras em processo de transferência para o Real Madrid, com a influenciadora Gabriely Miranda, chamou atenção não só pela diferença de idade – ele com 17 anos e ela com 21 – mas também pelo fato de terem formalizado a relação com um contrato. A situação repercutiu como polêmica e tem gerado diversas reações nas redes sociais, que acusam a adulta de agir de caso pensa.
O contrato de namoro entre Endrick e Gabriely, embora tratado com leveza pelo casal, é motivo de preocupação para a mãe do jogador. O documento, que inclui cláusulas sobre comportamentos e responsabilidades mútuas, aumentou ainda mais o engajamento em torno dos dois.
Pequeníssimas causas
Apesar do documento entre Endrick e Gabriely ser tomado como uma brincadeira, o assunto é relevante. Aspectos sérios como a proteção do patrimônio e regras de convivência não podem ser ignorados, demandando atenção e compreensão das implicações envolvidas.
O contrato de namoro entre o atleta e a blogueira inclui diversas cláusulas específicas que delineiam responsabilidades mútuas do casal. Coisas como obrigatoriedade de dizer “eu te amo” em qualquer situação, a proibição de adquirir vícios ou mudar negativamente de comportamento, e sempre andar de mãos dadas.
Outras coisas previstas são a criação atividades semanais para fugir da rotina e a proíbição palavras como “hum”, “aham”, “tá”, “beleza” e “kkk” (três “k” são proibidos, mas quatro são permitidos e exclusividade afetiva. Discutir ou brigar na frente dos outros também não é permitido.
Primeiro Termos e Condições, depois beijo
Do ponto de vista jurídico, a tendência de contratos de namoro cresce significativamente no Brasil. Em 2023, foram registrados 126 acordos deste tipo, um aumento de 35% em relação ao ano anterior, segundo o Colégio Notarial do Brasil.
O advogado Lázaro Carvalho explica que essa vinculação proporciona maior segurança jurídica aos casais, evitando litígios futuros relacionados a patrimônio e outros direitos. Apesar disso, tais acordos não impedem completamente o reconhecimento de uma união estável, caso as características dessa união sejam comprovadas.
Poderia ser nós 2, mas você não colabora
Apesar de parecer estranho, a ideia traz boas soluções de convivência. Um aspecto interessante é a flexibilidade que oferecem na definição das regras dos pombinhos. Podem incluir cláusulas específicas que vão desde o uso de plataformas de streaming até a guarda de animais de estimação, em caso de separação.
Carvalho menciona ainda que contratos desse tipo existem no Brasil desde os anos 1990 e ganharam mais notoriedade a partir de 2016. A novidade de Endrick e muitos outros reflete uma abordagem pragmática para gerenciar relacionamentos amorosos, atendendo às necessidades individuais de cada casal enquanto protegem seus interesses jurídicos e financeiros.
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