Partindo em retirada do X: rede social registra êxodo em massa de usuários e marcas

Partindo em retirada do X: rede social registra êxodo em massa de usuários e marcas

A plataforma de Elon Musk enfrenta desafios com conteúdo tóxico, polarização e concorrência acirrada.

Desde que Elon Musk assumiu o controle do X (antigo Twitter), a rede social passou por uma transformação radical. Conteúdos polarizadores e tóxicos se tornaram frequentes, afastando marcas, celebridades e usuários comuns. Além disso, a postura de Musk em apoiar Donald Trump nas eleições americanas intensificou o descontentamento, principalmente entre os públicos ideologicamente mais à esquerda.

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Plataformas concorrentes, como Bluesky e Mastodon, estão aproveitando essa debandada. Na última semana, o Bluesky relatou mais de 1 milhão de novos cadastros, atingindo 15 milhões de usuários ativos.

Celebridades e Marcas na Linha de Frente

A saída de figuras públicas tem chamado atenção. Jamie Lee Curtis, Elton John e Whoopi Goldberg estão entre os desertores mais notáveis. Eles abandonaram o X por razões como excesso de bots, discurso de ódio e perda da essência interativa que marcou os primeiros anos da plataforma.

Organizações renomadas também tomaram decisões drásticas. O jornal britânico The Guardian e outras gigantes da mídia, como NPR e PBS, pararam de postar. Na Alemanha, mais de 50 ONGs se uniram para sair do X, citando problemas similares.

O Crescimento de Alternativas

Enquanto o X de Elon Musk enfrenta sua crise, outras plataformas estão florescendo. Bluesky, Mastodon e Threads têm captado a atenção de quem busca um ambiente mais saudável para interação. Muitos usuários relatam que essas redes trazem a sensação do “Twitter clássico”, com menos interferências de algoritmos, menos bots e mais interações orgânicas.

Por outro lado, há dúvidas sobre a sustentabilidade dessas redes. Como observou o pesquisador Bart Cammaerts, “nenhuma rede social está livre de problemas estruturais”, já que todas dependem de modelos de negócio que priorizam a mercantilização dos dados.

Fragmentação e o Futuro das Redes

A fragmentação do público é um fenômeno evidente. Plataformas menores e grupos fechados em apps de mensagens, como WhatsApp e Telegram, estão ganhando força. Essa descentralização significa que o sonho de uma praça pública digital global, como o Twitter aspirava ser, está desaparecendo.

O X pode sobreviver, mas com um público cada vez mais reduzido. Enquanto isso, redes alternativas precisam demonstrar que podem crescer sem repetir os erros do passado.

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