Novo recurso já pode ser testado em bancos. Será que estamos prontos para ele?
Já pensou em pagar apenas aproximando o celular? Ou já precisou fazer uma transferência urgente e o app do banco não abria nunca? O Pix por Aproximação promete transformar a forma como fazemos pagamentos no Brasil. A funcionalidade começou a ser testada em todos os bancos e será amplamente oferecida a partir de fevereiro de 2025. Alguns bancos, no entanto, já estão na frente nessa corrida tecnológica.
Como o Pix por aproximação funciona?
A ideia é simples: basta aproximar o celular da maquininha e a transação acontece em segundos. A tecnologia NFC (Near Field Communication) faz todo o trabalho, transferindo as informações da carteira digital ou do app do banco diretamente para o dispositivo do recebedor. É seguro e rápido, além de dispensar o uso do cartão físico.
Mas, para usar, é preciso que o celular tenha NFC e uma carteira digital configurada, como Google Pay ou Apple Pay. O Banco Central garante que o processo é seguro, graças às APIs do Open Finance, que padronizam a comunicação entre instituições.
Quem já saiu na frente?
Alguns bancos começaram a testar a novidade antes do prazo oficial, promvendo transações de valores por aproximação.
- Banco do Brasil: Iniciou os testes em outubro, mas apenas com maquininhas da Cielo e em locais limitados.
- Itaú: Já liberou para todas as maquininhas da Rede, conhecidas como “laranjinhas”.
- C6 Bank: Oferece o recurso nas maquininhas compatíveis com Google Pay e trabalha para expandir sua própria maquininha, a C6 Pay.
Outros, como Bradesco e Caixa, ainda estão desenvolvendo a funcionalidade e devem lançar somente em 2025.
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Por que essa tecnologia importa?
O Pix por Aproximação pode ser um divisor de águas. Além de ser rápido e prático, elimina a necessidade de usar cartões físicos ou até mesmo abrir apps durante a compra. Isso simplifica muito o processo para o consumidor e acelera o atendimento em lojas e serviços.
No entanto, a fragmentação no lançamento preocupa. Cada banco está seguindo um cronograma diferente, o que pode confundir os clientes. Sem contar que ainda é necessário ter um celular compatível e saber configurar as carteiras digitais, o que pode ser um desafio para parte da população.
Quando todos poderão usar?
O Banco Central estabeleceu fevereiro de 2025 como o prazo para que todos os bancos ofereçam o Pix por Aproximação. Até lá, a adesão será gradual. Alguns consumidores já conseguem usar o recurso, mas em um cenário limitado por maquininhas específicas e compatibilidade de aparelhos.
Com tantos avanços, só nos resta esperar para ver se a tecnologia realmente vai pegar. Afinal, o Pix já revolucionou o mercado financeiro no Brasil. Quem sabe o Pix por Aproximação não seja o próximo grande passo?
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