O engajamento digital é curto e grosso: quanto maior o acesso, maior a rentabilidade, seja o que for, custe o que custar. As redes sociais se transformaram em campos de batalha, nas quais o que importa mesmo é causar impacto.
Os nomes da vez são Fiuk e Deolane Bezerra, que não hesitaram em abrir fogo um contra o outro. Antes apontados como “suposto casal”, coisa que aumentou em muito a popularidade de ambos, a estratégia ruiu, revelando uma fragilidade muito maior.
Fogo contra fogo
Nos últimos meses os nomes de Fiuk e Deolane passaram a ser frequentemente associados, ocupando rapidamente as manchetes em páginas de fofocas. O que dois sujeitos completamente diferentes estariam fazendo juntos? A presença constante do influenciador Carlinhos Maia insinuava que havia algo a mais por trás.
O casal passou a fazer presenças vips, participar de podcasts, novos contratos, etc. Apesar da lua de mel, agora as acusações são graves: Deolane acusa Fiuk de tentar agarrá-la e de haver deixado sempre claro que aquilo era uma armação para melhorar o engajamento dele. Ele, por sua vez, se fez de tolo apaixonado, e prometeu não deixar barata a acusação de tentativa de assédio.
É truque, diz Gabriel Perline
O embate virtual de acusações mútuas revela uma competição feroz por visibilidade e lucro em um ambiente onde cada controvérsia será transformada em conteúdo. E é exatamente aí que reside a pulga atrás da orela.
Gabriel Perline, jornalista de celebridades, fez uma análise crítica das estratégias de engajamento online em seu Twitter, levantando uma teoria obscura por trás desses confrontos. A partir de exemplos recentes, destaca a tendência de como figuras públicas têm utilizado falsas polêmicas para atrair seguidores e espectadores, visando promover jogos de apostas e sorteios milionários em suas próprias redes sociais.
À meia noite conto algo nos meus stories
A estratégia, segundo Perline, consiste em criar um alvoroço midiático, capturar a atenção do público com dramatizações e acusações graves para, em seguida, fazer com que as pessoas visitem seus perfis nas redes. É lá onde estão inseridos os anúncios disfarçados de conteúdo autêntico. Embora o ato de apostar não seja ilegal no Brasil, faz-se urgente a necessidade de regulamentação das atividades promovidas por influenciadores, para proteger os consumidores e garantir transparência nas práticas de marketing digital.
Este cenário escancara mais um conflito superficial entre celebridades e seus egos elevados. Além disso, promove também uma reflexão sobre os limites éticos e legais do engajamento digital, onde cada polêmica representa não só uma batalha por likes, mas por lucros substanciais.
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